sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Bardo, bufão ou idiota.
Sua mente em um transe profundo envolvendo todas as suas memorias passadas e futuras, ponderando se deve explicar o sentido da vida, revelar os segredos do planet Dijuvuk ou só um jogo de palavras incrivelmente sofisticado e entedeante para expressar um amor platonico.
A verdade seja dita, o escritor em questão, vai fazer o mesmo que todos fizeram antes dele. Uma pena de fato pois nunca saberão sobre a musica cantada no fim dos tempos, Breno, o calhorda, nunca existirá, não haverá conhecimento sobre a primeira cor inventada e todos os assuntos realmente importantes permanecerão intocados, talvez para o melhor quem sabe.
Resguarda dizer que não existe de fato nenhum planeta cujo nome lembra algo batido no teclado, nem um Breno ou Amanda. Talvez nem exista a pessoa que escreveria esse texto. Talvez essa pessoa sofresse de algum disturbio mental ou talvez você sofra por estar lendo
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Review Jusitça Nº 3

Comecemos com a fantástica capa, sim ? Jonn Jozz, o marciano pegando fogo na frente dos olhos do Gorila Grod com alguns braços erguidos entre uma coisa e outra. Eu não sei por que exatamente, mas eu gostei da “química” entre o marciano e o símio, não tem muita coisa a ver um com o outro eu sei, mas o jeito deles agirem me parece que cai num padrão parecido. A maneira como analisam as coisas antes de tomarem decisões, como pensam, como refletem. Os dois não só, não são humanos como tem visões distintas de como tratar a humanidade. Enquanto um busca aceitação pela comunidade e quer se integrar, o outro busca a aceitação fazendo com que todos se assemelhem a ele.
Uma olhada mais longa nos braços nos conta que é a liga da injustiça. Isso, sozinho, prova a habilidade descomunal de Alex Ross. Só pelo braço e a ponta da cabeça podemos reconhecer o mestre dos brinquedos, hera venenosa, sinestro, charada, bizarro, Salomão Grandy entre outros.
O herói da edição é o próprio caçador de marte e podemos, através de balões personalizados, ler seus pensamentos enquanto conduz a investigação atrás do rei de Atlântida. Podemos acompanhar ele na investigação que, sozinho, é muito maneiro. Ele encontra uma cidade e faz um comentário que a arquitetura não é humana.”As construções aqui parecem ser um amalgama, são humanas sob certos aspectos estilísticos, mas alienígenas, frias e distantes dos valores da comunidade humana e do bem comum.” É distante e fria. Nem o batman poderia dizer isso. No final ele é jogado no fundo do mar inutilizado psiquicamente.
Os peixes formam uma triangulação para apontar a posição exata de aquaman. Pelo menos estão se esforçando para fazer com que as habilidades dele pareçam mais maneiras do que realmente são.
Vemos a preparação para a grande ação dos vilões. O satélite da liga da justiça é evadido. Tornado vermelho é destruído no processo. Os vilões tem as identidades secretas de todos os heróis e cada vilão planeja seu ataque enquanto continuam a solucionar os problemas da humanidade.
Bônus: Tem duas paginas nessa edição com a intenção de mostrar como outros personagens icônicos estão interpretando as noticias. Oliver Queen, Ray Palmer, Billy Batson, Clark, Diana entre outros.
Bônus 2 : Brainiac com olhar psicótico mirando o aquaman com um bisturi; “ora aquaman, tenha a mente aberta”
domingo, 24 de maio de 2009
Review Jusitça Nº 2

Segunda parte dessa estupenda mini-serie chamada simplesmente de justiça por Alex Ross, Jim Krueger e Doug Braithwaite.
Não sei se havia falado no outro post mas muito provavelmente haverá SPOILER’s ao longo do caminho, então praqueles que não quiserem saber mais do que queriam saber, vá ver outro Blog. Um dos ursinhos carinhosos talvez, ou quem sabe, algo pornográfico. Não estou te julgando, eu estou em sites pornô nesse exato momento também, mas já estou me desviando do assunto principal.
Nesse volume continuamos a ver os vilões lutarem por um mundo melhor.
Hera venenosa, embora relutante, dá frutas aos famintos. O espantalho cura inválidos.
E Edward Nigma, vulgo charada, tenta usar o melhor computador do mundo (das
empresas wayne) para invadir o computador do Batman e descobrir a identidade
dos integrantes da liga. Batman esta atrás dele e é essa a historia principal na edição.
Durante a perseguição vemos o batmóvel lançar uma arpão, uma batalha no cemitério e termina com o bandido em Arkham, com umas aparições de curinga e duas caras no mesmo. Há, também, uma luta num clube noturno chamado batcaverna. “O charada deveria ter pensado que não seria sensato tentar escapar por um lugar chamado batcaverna. Tenho aliados aqui que nem mesmo conhecia”
O Batman, é retratado como o melhor detetive do mundo, apresentando um pensamento calmo, analítico e concentrado mesmo no meio da mais complicada batalha. Como costuma, ele ajuda os outros membros da liga com os problemas da liga enquanto resolve os seus próprios problemas como se fosse fácil demais fazer tudo ao mesmo tempo. O seu raciocínio e tempo de reação são incomparáveis, alguns quadros após ser temporariamente derrotado por umas ilusões ele desenvolve um óculos que lhe de vantagem. Mostra um herói mais durão, que se da 0% de margem de erro e, mesmo assim, um Batman emotivo demonstrado em um quadrinho quando vê os túmulos de seus pais.
A conclusão do coringa no hospício que leva a uma piada potencialmente sem graça da parte do Alfred nos transporta de volta ao desenho animado da década de 90 que não podia terminar sem uma piadinha sem graça, normalmente da parte do Batman e Robin ou dos super-gêmeos.
Nessa revista, em paralelo, podemos ver a reação da liga quanto à ação dos vilões. Flash vai averiguar o recente oásis no oriente médio, cortesia do Sr. Gelo. Superman passa um pente fino na terra do espaço atrás do Aquaman que, esta sumido desde a ultima edição. Batman sugere que o caçador o procure debaixo linha do mar.
A arte continua fenomenal como sempre, o batmovel recebeu clara atenção e esta como sempre deveria estar. Não um jipe grande e estranho que vira uma moto.
No final é revelado que Aquaman faz parte de um estudo do Brainiac e em breve sofrerá uma lobotomia que parece muito agradável.
Bônus: No meio da perseguição vemos um cartaz de propaganda de cartão de credito onde o garoto propaganda é ninguém menos que o homem borracha e ele parece que esta se divertindo pacas aparecendo num cartaz e ganhando dinheiro pra isso.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Review Justiça Nº1

A partir de hoje estarei fazendo review’s de historinhas em quadrinho e qual melhor pra começar que Justiça de Alex Ross, Jim Krueger e Doug Braithwaitee. Esses entre outros gênios reconstruíram as melhores versões da liga da justiça em doze tomos de pura nostalgia, mas estou me excedendo e tudo começa com a número 1.
Em termos de arte, recebemos presentes a cada pagina com um traço quase real. Você consegue saber o que os personagens pensam olhando para seus rostos de tão forte que são suas expressões faciais. Tiveram uma idéia bacana também de fazer cada herói principal da liga narrar, ou viver uma das edições da mini-série.
Então temos uma capa com um punhado de membros importantes da liga e em relevo o Aquaman, (personagem principal do exemplar). Em toda sua gloriosa roupa escamosa laranja temos uma versão de duas mãos do rei da Atlântida. Dividido entre os dois mundos, sim, mas não amargo ou arrogante ou, ouço dizer, vingativo. Um rei, um herói e um pai de família.
Logo no começo da historia vemos o mundo acabar. Nota mental; modo fantástico de se começar uma historia. Todos os heróis morrem e falham de maneiras que, realmente lhe partem o coração e logo antes deles acordarem, a terra explode. Quem é esse grupo que acorda desse mesmo pesadelo você me pergunta? Vilões. E parece que estão se organizando para que esse sonho não se torne verdade. Suas primeiras tarefas foram seqüestrar Aquaman e levar paz para o oriente médio.
Vale ressaltar que a maioria da historia é narrada por Luthor. Seu ódio pelo conceito de um herói se torna evidente de forma muito interessante. Ele acredita que essa desgraça vai acontecer por que em vez de solucionarmos nossos próprios problemas, os jogamos para “os alienígenas,robôs e aos mitos que exigiram com sua presença, que acreditássemos neles. Que curvássemos aos seus pés e confiássemos em suas palavras.”
Outro bônus; no final ainda podemos dar uma olhada na sala da liga da injustiça exatamente como a havíamos deixado na década de 80.