quinta-feira, 21 de maio de 2009

Review Justiça Nº1


A partir de hoje estarei fazendo review’s de historinhas em quadrinho e qual melhor pra começar que Justiça de Alex Ross, Jim Krueger e Doug Braithwaitee. Esses entre outros gênios reconstruíram as melhores versões da liga da justiça em doze tomos de pura nostalgia, mas estou me excedendo e tudo começa com a número 1.

Em termos de arte, recebemos presentes a cada pagina com um traço quase real. Você consegue saber o que os personagens pensam olhando para seus rostos de tão forte que são suas expressões faciais. Tiveram uma idéia bacana também de fazer cada herói principal da liga narrar, ou viver uma das edições da mini-série.

Então temos uma capa com um punhado de membros importantes da liga e em relevo o Aquaman, (personagem principal do exemplar). Em toda sua gloriosa roupa escamosa laranja temos uma versão de duas mãos do rei da Atlântida. Dividido entre os dois mundos, sim, mas não amargo ou arrogante ou, ouço dizer, vingativo. Um rei, um herói e um pai de família.

Logo no começo da historia vemos o mundo acabar. Nota mental; modo fantástico de se começar uma historia. Todos os heróis morrem e falham de maneiras que, realmente lhe partem o coração e logo antes deles acordarem, a terra explode. Quem é esse grupo que acorda desse mesmo pesadelo você me pergunta? Vilões. E parece que estão se organizando para que esse sonho não se torne verdade. Suas primeiras tarefas foram seqüestrar Aquaman e levar paz para o oriente médio.

Vale ressaltar que a maioria da historia é narrada por Luthor. Seu ódio pelo conceito de um herói se torna evidente de forma muito interessante. Ele acredita que essa desgraça vai acontecer por que em vez de solucionarmos nossos próprios problemas, os jogamos para “os alienígenas,robôs e aos mitos que exigiram com sua presença, que acreditássemos neles. Que curvássemos aos seus pés e confiássemos em suas palavras.”

Outro bônus; no final ainda podemos dar uma olhada na sala da liga da injustiça exatamente como a havíamos deixado na década de 80.



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